sexta-feira, 26 de abril de 2013

Projeto Construindo Valores a todo vapor nas escolas municipais



            O projeto Construindo Valores está empolgando os professores da rede municipal de Nazaré. São produções maravilhosas que têm contribuído para o resgate de valores que formam e transformam. Nossas crianças têm experimetnado temáticas de valorização da sua identidade aprendendo a respeitar o outro e reconhecendo as limitações que cada ser humano apresenta.

Algumas amostras do que vem sendo feito nas escolas:

Algumas Escolas do Campo: Maximiano, Jorge Lima, Claudionor Barbosa, Gregório Ferreira










segunda-feira, 22 de abril de 2013

Vídeos sobre o descobrimento do Brasil

Vídeo 1 - Descobrimento do Brasil: caminhos da riqueza


Vídeo 2 - Caminhos da riqueza parte II



Vídeo 3 - Dois mundos desconhecidos




Vídeo 4 - A cor do pau-brasil



Vídeo 5 - Brasil Colônia


22 de abril: Cabral e o descobrimento

Descobrimento do Brasil: Cabral não foi o primeiro a chegar ao país

Antonio Carlos Olivieri*
Da Página 3 Pedagogia & Comunicação
Em dezembro de 1498, uma frota de oito navios, sob o comando de Duarte Pacheco Pereira, atingiu o litoral brasileiro e chegou a explorá-lo, à altura dos atuais Estados do Pará e do Maranhão. Essa primeira chegada dos portugueses ao continente sul-americano foi mantida em rigoroso segredo. Estadistas hábeis, os dois últimos reis de Portugal entre os séculos 15 e 16 - D. João II e D. Manuel I - procuravam impedir que os espanhóis tivessem conhecimento de seus projetos.
Pouco depois do retorno de Vasco da Gama a Lisboa, em agosto de 1499, D. Manuel I, em parceria com investidores particulares, organizava uma nova expedição para Calicute. Decidido a impressionar o monarca local, ou a convencê-lo pelas armas, o rei enviava agora uma expedição ostensivamente rica e poderosa, composta de 13 navios com uma tripulação estimada entre 1.200 e 1.500 homens.
Seu comando foi confiado a um fidalgo de 33 anos, chamado Pedro Álvares Cabral. A bordo, estavam presentes alguns dos mais experientes navegadores portugueses, como Bartolomeu Dias, o mesmo que dobrou o cabo da Boa Esperança, atingindo pela primeira vez o oceano Índico. A partida da armada de Cabral foi programada para 8 de março de 1500, embora tenha sido adiada para o dia seguinte, devido ao mau tempo. Uma cerimônia espetacular foi organizada na ocasião pelo rei de Portugal. Toda a população de Lisboa - cerca de 60 mil pessoas - foi convocada para assistir a ela, o que era uma forma de oficializar o pioneirismo português no caminho da Índia, assegurando para o reino luso os direitos do comércio com o Oriente.

Cabral chega ao Brasil

Rumo ao Ocidente, a frota chegou às ilhas Canárias cinco dias depois da partida e dirigiu-se para o arquipélago de Cabo Verde, onde uma nau desapareceu no mar. Após tentar em vão encontrá-la, o comandante decidiu seguir a viagem. Cruzou a linha do Equador a 9 de abril, seguindo uma rota para o sudoeste que avançava nessa direção, comparativamente ao caminho seguido por Vasco da Gama.
No entardecer do dia 22 de abril, ancorou em frente a um monte, batizado de Pascoal, no magnífico cenário do litoral Sul do atual estado de Bahia. Antes de continuar a viagem para a Índia, os navegantes permaneceriam ali até o dia 2 de maio, tomando posse da terra, "em nome de d. Manuel I e de Jesus Cristo".
Assim, a chegada de Cabral ao Brasil é dois anos posterior à de Duarte Pacheco. Além disso, o atual território brasileiro já era habitado desde tempos pré-históricos. Cinco milhões de índios espalhavam-se particularmente ao longo do litoral, em 1500.
Por isso é preciso relativizar a idéia de que ocorreu um descobrimento a 22 de abril. Na verdade, a data marca a tomada de posse das terras brasileiras pelo reino de Portugal, o que significa a integração do país no contexto da história européia e global.

Cabral chegou ao Brasil por acaso?

Durante muitos anos, um outro aspecto da viagem de Cabral provocou polêmica: a chegada dos portugueses ao Brasil teria ocorrido devido ao acaso?
Atualmente, à luz dos fatos conhecidos, a teoria da intencionalidade já conta com o aval da ciência.
Em primeiro lugar, porque D. Manuel já estava informado a respeito da viagem de Duarte Pacheco e da chegada de Colombo ao Caribe, bem como recebera informações da viagem de Vasco da Gama, que observara indícios de terra firme ao passar ao largo da costa brasileira a caminho da Índia.
Além disso, vários outros elementos concorrem para aumentar as probabilidades da hipótese de Cabral ter outra missão a realizar no Atlântico, antes de seguir para o oceano Índico. Entre outros, podem ser citados:
  1. as instruções confidenciais transmitidas pelo rei ao capitão-mor da armada, que jamais se tornaram conhecidas;
  2. a permanência da frota na terra por uma semana, demora que não se justificaria caso o único objetivo de Cabral fosse atingir rapidamente Calicute; e
  3. o grande interesse demonstrado em conquistar a simpatia dos indígenas brasileiros. A esquadra de Cabral deixou no Brasil dois degredados, com o objetivo de aprender a língua dos índios e recolher informações sobre o seu modo de vida.

Troca de gentilezas: inicia o escambo

A chegada ao Brasil, o desembarque e a estadia dos portugueses na terra foram documentados por vários integrantes da expedição, que escreveram cartas ao rei relatando os fatos. Somente três desses depoimentos chegaram até a atualidade. A "Carta de Achamento do Brasil", de Pero Vaz de Caminha, escrivão da armada, é o mais rico em detalhes. De acordo com a narrativa de Caminha, a 21 de abril, os navios encontraram os primeiros indícios de terra: um tapete flutuante de algas marinhas, conhecidas dos marinheiros pelos nomes de "botelhos" e "rabos-de-asno". Na manhã seguinte, avistaram-se "fura-buchos", ou gaivotas, e, de tarde, o monte alto a que "o capitão deu o nome de Pascoal".
Ali os portugueses ancoraram e passaram a noite, a uma distância de 36 quilômetros da costa. No dia 23, veio a terra Nicolau Coelho, um navegador experiente, que travou o primeiro contato com um grupo de índios: "eram pardos, todos nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse as suas vergonhas. Traziam nas mãos arcos e setas".
O primeiro contato foi breve e amigável. Apesar do barulho da arrebentação do mar e do desconhecimento das respectivas línguas, tupiniquins e portugueses conseguiram se entender trocando presentes.
Conforme Caminha, "Nicolau Coelho somente lhes pôde dar então um barrete vermelho, uma carapuça de linho que levava na cabeça e um sombreiro preto. E um deles lhe deu um sombreiro de penas de ave, com uma copazinha pequena de penas vermelhas e pardas como de papagaios, e um outro deu-lhe um ramal grande de continhas brancas, miúdas, parecidas com as de aljôfar".

Índios a bordo

No segundo contato entre brancos e índios aconteceu na noite do dia seguinte, no lugar a que os portugueses chamaram de Porto Seguro.
Ao explorar a região onde pretendiam ancorar, o piloto Afonso Lopes "tomou, então, dois daqueles homens da terra, mancebos e de bons corpos, que estavam numa jangada".
Os índios foram levados a bordo da nau capitânea e apresentados a Cabral e a alguns dos principais da armada. "Mostraram-lhes um papagaio pardo que o Capitão traz consigo: pegaram-no logo com a mão e acenavam para a terra, como a dizer que ali os havia. Mostraram-lhes um carneiro: não fizeram caso dele; uma galinha: quase tiveram medo dela - não lhe queriam tocar, para logo depois tomá-la, com um grande espanto nos olhos."

Primeira missa realizada no Brasil

Entre 24 e 25 de abril, um número maior de portugueses foi à terra e os contatos com os índios foram freqüentes. Na impossibilidade de comunicação lingüística, as tentativas de entendimento se basearam na troca de produtos entre índios e portugueses.
No dia 26, o primeiro domingo após a Páscoa, por ordem do capitão, o frade franciscano Henrique Soares de Coimbra rezou uma missa, no ilhéu da Coroa Vermelha, assistida pela tripulação e, à distância, em terra firme, por cerca de 200 índios, dos quais, ao final da missa, "muitos se levantaram e começaram a tocar corno ou buzina, saltando e dançando por um bom tempo".
A tarde continuou em clima de confraternização: "Passou-se, então, além do rio, Diogo Dias que fora tesoureiro da Casa Real em Sacavém, o qual é homem gracioso e de prazer; e levou consigo um gaiteiro nosso com sua gaita. Logo meteu-se com eles a dançar, tomando-os pelas mãos; e eles folgavam e riam, e o acompanhavam muito bem ao som da gaita. Depois de dançarem, fez-lhe ali, andando no chão, muitas voltas ligeiras e o salto mortal, de que eles se espantavam muito e riam e folgavam."

Ao som de um tamborim

O caráter festivo dos encontros entre brancos e índios foi a regra durante todos os dias em terra, embora portugueses não deixassem de manter uma postura de desconfiança. Segundo o escrivão, "na quinta-feira, derradeiro dia de abril, [...] enquanto ali andavam, dançaram e bailaram sempre com os nossos, ao som de um tamborim nosso, como se fossem mais amigos nossos do que nós seus".
Em outro trecho de sua carta, três parágrafos antes, Caminha havia esclarecido que "estavam já mais mansos e seguros entre nós do que nós estávamos entre eles".
Em meio a essas festividades, os portugueses cuidaram também de preparar os navios para o prosseguimento da viagem. Em 1º de maio, ocorreu a cerimônia de posse oficial da terra. Uma grande cruz de madeira, com as armas reais de D. Manuel, foi erguida na baía Cabrália e Frei Henrique de Coimbra celebrou sua segunda missa. Os índios a assistiram numa atitude reverente que impressionou os portugueses.
Por sua vez, estes os presentearam com crucifixos de estanho. No dia seguinte, pela manhã, a esquadra partiu, deixando em terra dois degredados - condenados à morte que trocavam sua pena pelo exílio em terras desconhecidas. Para ambos, a situação era dramática: choravam muito, precisando ser consolados pelos índios. Só seriam resgatados dois anos mais tarde, em novembro de 1501, pela segunda expedição portuguesa ao Brasil.
Além deles, permaneceram na terra outros dois portugueses, que desertaram e cujo destino é desconhecido. Com a armada, Cabral seguiu rumo à Índia. A nau de mantimentos, sob o comando de Gaspar de Lemos, separou-se da esquadra, com o objetivo de retornar a Lisboa e comunicar ao rei o "achamento", palavra empregada nos textos da época. A 23 de maio, a armada atingia o Cabo da Boa Esperança, onde foi colhida numa tempestade que fez três embarcações naufragarem. Numa delas, estava Bartolomeu Dias que, assim, acabou sepultado justamente no local que o fez passar à história.

Terra dos Papagaios

Somente em setembro os portugueses atingiriam Calicute. Enfrentaram a hostilidade dos comerciantes muçulmanos que resultou num ataque à feitoria estabelecida pelos portugueses, em dezembro de 1500 (nele morreu o escrivão Pero Vaz de Caminha).
Ainda assim, a viagem de Cabral - que se encerrou em julho de 1501, com a chegada do comandante a Lisboa - foi coroada de êxito comercial e deu início ao comércio regular entre Portugal e a Índia. Os lucros por ele proporcionado fizeram com que o Brasil não ocupasse maior atenção dos portugueses durante quase 30 anos - período chamado de pré-colonial.
O território que Cabral chamou de Vera Cruz, rebatizado de Santa Cruz pelo rei, foi visitada por portugueses, espanhóis e franceses durante esse período. Os documentos e mapas da época mencionam-na dessa maneira, ou ainda como Terra dos Papagaios, como aparece em documentos de comerciantes e diplomatas florentinos. Data de 1512 o primeiro manuscrito a utilizar o termo Brasil, difundido oralmente pelo povo e que suplantaria gradualmente os outros, batizando definitivamente o país.
Antonio Carlos Olivieri*

 fonte: http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia-brasil/descobrimento-do-brasil-cabral-nao-foi-o-primeiro-a-chegar-ao-pais.htm

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Pensando no Regimento Interno da Escola

Regimento interno em dia

Para atualizar o documento, vale rever os capítulos referentes às normas de convivência e aos processos de avaliação

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Regimento interno em dia. Ilustração: Catarina Bessel
Ano após ano, algo sempre muda dentro da escola. Novas salas e turnos são abertos depois da chegada de uma grande fábrica ou de um assentamento ao bairro. Diferentes aparelhos eletrônicos aparecem nas mãos dos estudantes e são incorporados à mochila. Tudo isso faz com que os modelos de ensino e avaliação, os padrões de comportamento e as regras de convivência - assim como a maneira de tratar os conflitos - também se modifiquem e demandem atualização.

Seja qual for a envergadura e a complexidade das transformações, todas elas têm um ponto em comum: precisam estar registradas no regimento escolar. Além disso, manter em dia as normas a serem seguidas pela comunidade dá respaldo às decisões que você, gestor, toma no dia a dia, e o protege de fazer julgamentos arbitrários, exagerados ou insuficientes.

Todos os itens do regimento precisam ser compatíveis com o projeto político-pedagógico (PPP). "Não faz sentido o PPP propor a formação de cidadãos críticos e atuantes se não houver fóruns nos quais os alunos deem opiniões e participem de algumas decisões internas. E isso dever ser previsto em um dos artigos", afirma Edna Prado, professora do setor de Políticas e Gestão do Centro de Educação da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).

Antes da atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de 1996, o regimento escolar era conhecido pelas proibições rigorosas que trazia - certamente fruto do momento político dos anos 1970. Hoje, a gestão participativa é garantida por lei e as regras de cada unidade precisam estar adequadas.

Mexer nesse documento de formato rígido e linguagem técnica exige disposição e boa vontade dos gestores. Por isso, algumas secretarias disponibilizam um modelo e oferecem auxílio jurídico durante o processo. O regimento tem de ser aprovado pela Secretaria da Educação para entrar em vigor. A revisão é de responsabilidade do diretor. Porém as regras terão mais a cara da escola se professores, funcionários, pais e alunos forem ouvidos, especialmente quando já existe uma cultura de participação da comunidade escolar. Uma vez em vigor, é preciso dar visibilidade ao regimento (leia sugestões para a divulgação no quadro da página 3).

Certos tópicos - como caracterização da escola, objetivos, princípios, currículos e acompanhamento da frequência - dificilmente mudam em curto prazo. Já outros, como os cinco que GESTÃO ESCOLAR lista a seguir, precisam ser revistos pelo menos a cada dois anos. Vale apurar o olhar e agir com sensibilidade frente às transformações - como fizeram as diretoras que dão seus depoimentos nesta reportagem.

1 Avaliação da aprendizagem

Sem atualização constante dos critérios de aprovação e retenção dos alunos e da maneira de promover o reforço do ensino, corre-se o risco de o regimento ficar distante do que acontece de fato dentro das salas de aula, não acompanhando as transformações no modo de aferir se o aluno avançou ou não nas expectativas de aprendizagem. Para evitar tal descompasso, gestores e professores ganham ao discutir periodicamente, por exemplo, se a avaliação dos alunos está sendo eficaz, se os instrumentos usados - como provas, seminários, trabalhos individuais e em grupo, participação em classe e lições de casa - são adequados, assim como o peso de cada um na composição da nota. E, claro, mudá-lo se for o caso. Assim, ao receber o regimento no início do ano, os alunos ficarão cientes de como e quando serão avaliados, das médias mínimas para a aprovação e das formas de recuperar notas e repor aulas. "Cabe ainda descrever as estratégias que serão utilizadas para melhorar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e os resultados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)", sugere Edna Prado, da Ufal.

2 Normas de convivência
Regimento interno em dia. Ilustração: Catarina Bessel
Desde os tempos mais remotos, o homem estabelece regras para viver em grupos. Dentro da escola, onde se aprendem também conceitos de cidadania e respeito, não poderia ser diferente. "Direitos, deveres e consequências das transgressões precisam estar descritos de forma clara", afirma Catarina Iavelberg, especialista em Psicologia da Educação e colunista de GESTÃO ESCOLAR. Regimentos mais antigos não preveem o bullying, o cyberbullying e o uso de aparelhos eletrônicos - novidades que demandam um entendimento sobre como tratar com elas. No caso dos celulares, a proibição nem sempre é o único caminho. É possível pensar em um uso consciente, estipulando quando o aparelho está liberado.

Palavra de quem fez Rosilene Zago, diretora da EEB Professora Adelina Regis, em Videira, a 409 quilômetros de Florianópolis, ainda se lembra do rigor do regimento escolar de seus tempos de estudante, na época da ditadura. Hoje, como gestora de anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, ela busca construir as regras com a comunidade: "Nem usamos a denominação 'regimento', pela herança negativa da palavra. Preferimos chamar de normas de convivência". Na Adelina Regis, o documento é atualizado anualmente, com a participação dos professores. Os alunos elegem representantes e os pais são chamados para uma assembleia. Em 2012, foram acrescentadas regras para lidar com bebidas alcoólicas, drogas e fumo. A proibição do uso na escola já existia, mas não estava previsto o que fazer caso alguém a transgredisse. "Hoje sabemos como proceder: primeiro entrar em contato com as famílias e buscar ajuda do Ministério Público quando os envolvidos são maiores de idade", afirma a diretora. Foi acrescentada a possibilidade de professores e funcionários registrarem ocorrências quando se sentirem ofendidos no período de trabalho. Ao final de cada revisão, todos recebem cópias do novo conjunto de normas internas.

3 Organização da escola
 
Nessa parte do documento estão descritos os núcleos gestor, pedagógico, docente, operacional, administrativo e discente. Além de eventuais modificações nesses quadros, vale rever a concepção do organograma. "Se a escola se diz democrática, não pode manter uma pirâmide que leva do diretor, no topo e ao aluno, lá embaixo. Há uma instância maior em gestões participativas: o conselho escolar", diz Edna Prado. Também é possível inovar e redigir o texto de forma que a aprendizagem dos alunos seja o centro de todas as iniciativas. Dizer quem é quem no regimento e quais os direitos e deveres de cada um faz com que todos saibam o seu papel no processo educacional. Se couber à rede fornecer uniforme e ela atrasa a entrega, não é possível punir o aluno que esteja sem ele. As regras precisam existir, é certo, porém sempre levando em consideração a realidade local e a do público.
Como divulgar

Para chegar a todos os membros da comunidade, pense em diferentes formatos:

- Síntese em livreto Com apenas algumas folhas de sulfite, pode ser entregue aos alunos e familiares no ato da matrícula e também aos professores e funcionários.

- Agenda Uma versão reduzida, anexada à agenda escolar, faz com que todos tenham acesso às normas a qualquer momento.

- Versão online A íntegra deve ser disponibilizada no blog ou site da escola e o endereço eletrônico divulgado em murais ou cavaletes dispostos na entrada, na secretaria e nos corredores.

- Posts Caso a escola faça uso de redes sociais, publicar pequenos trechos, artigos, dicas e comentários ajuda a tornar públicos os pontos mais importantes.

- História em quadrinhos Funciona com os alunos mais novos. Pode ser feita pelos próprios e compartilhada com a família.

- Encadernação Uma versão completa e encapada na biblioteca facilita a consulta.

4 Projetos especiais
Regimento interno em dia. Ilustração: Catarina Bessel
A cada período, o regimento deve contemplar o que a escola oferece em termos de grupos de estudo e pesquisa, iniciativas voltadas ao lazer e à cultura, atividades nos finais de semana, projetos institucionais, passeios e viagens. Ele vai estabelecer entre outros aspectos, as situações em que a construção do conhecimento se dará em outros locais. Como o documento é de todos e para todos, um professor que encontre resistência de pais para fazer uma pesquisa de campo pode usar seus artigos para justificar a importância da participação do aluno na saída da escola.

Palavra de quem fez Em 2011, a EM Maria Elvira Nascimento, em Governador Valadares, a 323 quilômetros de Belo Horizonte, debruçou-se sobre o regimento para registrar que as 20 turmas do 1º ao 9º ano ficariam na escola em período integral. Isso significou relacionar, no documento interno, o trabalho das oficinas (percussão, dança, futsal, jornal, meio ambiente, mídias sociais e brincadeiras). "Se antes o foco era nos conteúdos clássicos, hoje a matriz é mais rica, contemplando essas e outras atividades", conta a diretora, Sandra Guedes Rogai de Souza. A revisão durou seis meses, houve discussões no conselho escolar e a redação final foi elaborada pelos gestores.

5 Horários e rotinas

Regimento interno em dia. Ilustração: Catarina Bessel
Esse capítulo vai mudar toda vez que houver alteração no horário de funcionamento da escola, nos turnos, nas modalidades de ensino, nas formas de avaliação, nos cursos e nos procedimentos internos em geral. Por vezes, as imposições vêm de fora: se há uma portaria da Secretaria de Educação para acrescentar uma nova disciplina ao currículo, a escola precisa contemplá-la no regimento.


Palavra de quem fez
O regimento do CE Professor Victor do Amaral, em Curitiba, estava há 12 anos sem revisão. O trio de diretoras que assumiu em 2012 o atualizou entre fevereiro e outubro. "Como oferecemos os anos finais do Ensino Fundamental, registramos a nova nomenclatura de série para ano, divulgando-a aos pais. Muitos tiveram dificuldade em entender como o filho aprovado na 5ª série seria matriculado no 7º ano", conta Cláudia Gruber, uma das gestoras. Outros itens foram revistos: as sanções ao uso de aparelhos eletrônicos, o controle de atrasos e a participação dos pais. A também diretora Claudia Machado conta que foi preciso pedir ajuda: "Colocamos painéis na sala dos professores solicitando sugestões e discutimos alguns tópicos com os representantes dos alunos e o grêmio estudantil, como o uso de calça jeans".


fonte: www.revistaescola.abril.com.br
acesso em 18/04/2013

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Leitura e escrita

Mitos pedagógicos do ensino de produção de texto

fonte: revistaescola.abril.com.br

Ler só para quem não sabe

"Em geral, o professor lê para as turmas até a 2ª ou 3ª série. Para os mais velhos, pensa: se eles já sabem ler, não precisam mais de mim", exemplifica Cristiane Pelissari, selecionadora do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10. Na verdade, a atividade é importante sempre e em todas as idades. "Ao ler, o professor apresenta o material e o recomenda. Isso explicita quais os critérios de apreciação utilizados, oferecendo referências a respeito deles", esclarece Kátia Bräkling.

Lê antes, ganha livro depois

Por muito tempo, acreditou-se que o contato com os livros deveria acontecer quando a criança já tivesse o domínio da leitura. "Se não sabe ler, não vai entender nem aproveitar o livro. Mas, se aprender, ganha um título como prêmio", dizia-se. Hoje, no entanto, sabe-se que é com o contato com textos que o aluno estabelece as relações que podem desenvolver comportamentos leitores e ajudar os estudantes a compreender a sua função comunicativa.

Fala errado, escreve mal

É certo que o conhecimento linguístico e a competência escritora causam um impacto na fala. Mas a relação entre ambas as habilidades não é tão estreita assim a ponto de se afirmar que quem fala mal escreve com dificuldade. Como a escrita não é a transcrição da fala, para produzir bons textos é preciso praticar, conhecer e se apropriar dela.

A seguir, alguns vídeos relacionadosà leitura e a escrita.

vídeo n° 1 - Quais são as condições didáticas da escrita?



vídeo n° 2 -Reescrita no percurso de autoria


quarta-feira, 10 de abril de 2013

É preciso resgatar o gosto pela leitura

Os desenhos e filmes que retratam histórias escritas se constituem como um bom recurso para incentivar o gosto pela leitura. O professor pode pedir que o aluno leia e depois assista o filme para fazer comparações e reflexões acerca das diferenças entre o que está escrito e como o filme foi editado. Esta atividade proporciona ao leitor a percepção de como um texto pode ser modificado para atender a objetivos propostos por um autor ou diretor.
Pensando nas competências e habilidades, pode-se permitir ao aluno fazer inferências e tirar conclusões sobre os temas escolhidos de forma a permitir o desenvolvimento da oralidade e a expressão de opiniões, claro, respeitando o ponto de vista dos colegas e do próprio autor. A análise textual pode se dar através da leitura propriamente dita, mas também da leitura de imagens e cenas dramatizadas como é o caso dos desenhos e fimes.O aluno precisa ter esta oportunidade de desenvolver o seu potencial intelectual, ampliando o seu vocabulário bem como o seu campo de informação.
Segue então alguns desenhos que podem ser utilizaados em sala de aula para despertar o gosto pela leitura:

1- A bela e a fera

2- Os três porquinhos

3- O Patinho Feio (parte 1)


3.1 - O Patinho Feio (parte 2)




3.2 - O Patinho Feio (parte 3)


ATENÇÃO


Esta versão de O Patinho Feio pode ser utilizada para trabalhar questões ligadas à inclusão e do respeito às diferenças. É interessante chamar a atenção dos alunos para os sentimentos de quem sofre o preconceito incentivando-os a se colocarem no lugar do outro, pois só assim poderemos realmente desenvolver valores que servirão para toda a vida.



A importância de ler

O valor a leitura

Viajar pela leitura

Viajar pela leitura
sem rumo, sem intenção.
Só para viver a aventura
que é ter um livro nas mãos.
É uma pena que só saiba disso
quem gosta de ler.
Experimente!
Assim sem compromisso,
você vai me entender.
Mergulhe de cabeça
na imaginação!
Clarice Pacheco

Ruca: ler e reler


Vamos incentivar o gosto pela leitura

A menina queodiava livros


"A leitura é uma fonte inesgotável de prazer mas por incrível que pareça, a quase totalidade, não sente esta sede".
Carlos Drummond de Andrade

O professor como pesquisador

Vivemos um novo tempo para a educação brasileira e em especial a nazarena. Nos últimos anos temos passado por grandes transformações que envolvem as práticas pedagógicas e principalmente a formação do professor, o que se constitui fator imprescindível para a melhoria da educação pública. Sendo assim, segue uma lista  de vídeos que abordam um dos temas centrais da formação acadêmica que é a pesquisa. Com ela é possível se apropriar de conceitos mais amplos por meio de experimentações que ao longo dos estudos vão formando o perfil do tema pesquisado de forma a contribuir para o sucesso das práticas pedagógicas.

1- Pedro Demo fala sobre Educação pela Pesquisa

 
2- Os sete saberes necessários a Educação


3- O que é pesquisa - parte 1


4- Síntese da disciplina Metodologia em pesquisa científica


quarta-feira, 3 de abril de 2013

Alimentação saudável


Alimentação saudável e equilibrada deve ter carboidratos e proteínas

Carboidratos são fontes imediatas de energia para o cérebro e sangue.
Já as proteínas são essenciais para os músculos e defesa do organismo.

Do G1, em São Paulo
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Os carboidratos e as proteínas são dois elementos básicos e importantes para a saúde que devem estar presentes no prato todos os dias para manter uma alimentação saudável e equilibrada. Restringir a dieta a apenas um deles ou consumi-los em excesso pode ser perigoso e fazer mal ao organismo, como alertou o endocrinologista Alfredo Halpern no Bem Estar desta quarta-feira (27).
Os carboidratos, por exemplo, são fontes primárias de energia e funcionam como combustível para o cérebro, medula, nervos e células vermelhas do sangue, ou seja, mantêm o corpo funcionando. Por isso, a deficiência deles pode trazer riscos para o sistema nervoso central e para o organismo, de maneira geral.
A dica da nutricionista Rosana Raele é que os carboidratos façam parte de, pelo menos, metade da dieta diária, principalmente pela manhã, quando o corpo e o cérebro precisam de mais energia.
Entre os alimentos ricos em carboidrato, estão o arroz, os cereais, os pães, massas, batatas e até mesmo as frutas. A falta de energia por causa da pouca ingestão desses alimentos pode logo dar sintomas, como fome, tontura, mal-estar e até mesmo prejudicar a memória.
Bem Estar - Infográfico fala de carboidratos e proteínas (Foto: Arte/G1)
Já as proteínas são constituintes básicos da vida, tanto que seu nome deriva da palavra grega "proteios", que significa "em primeiro lugar". Nos animais, as proteínas correspondem a cerca de 80% do peso dos músculos desidratados, cerca de 70% da pele e 90% do sangue seco – elas estão presentes até mesmo nos vegetais.
As proteínas são fundamentais sob todos os aspectos da estrutura e função celulares e também para expressar maior parte da informação genética. Além disso, elas são fundamentais para a defesa do organismo e para abastecer a musculatura. No entanto, a importância desses elementos está relacionada com suas funções, e não com sua quantidade já que todas as enzimas conhecidas, por exemplo, são proteínas.
Porém, como explicou o endocrinologista Alfredo Halpern, ao contrário dos carboidratos, as proteínas são difíceis de serem digeridas - a quebra começa na boca com a saliva, depois no estômago e intestino, onde ela será absorvida na forma de aminoácidos. No entanto, como mostrou o médico, elas são boas para aumentar a saciedade e diminuir a vontade de comer mais.

Alimentação saudável

O que é alimentação saudável?


Uma alimentação saudável deve ser baseada em práticas alimentares que assumam a significação social e cultural dos alimentos como fundamento básico conceitual. Neste sentido é fundamental resgatar estas práticas bem como estimular a produção e o consumo de alimentos saudáveis regionais (como legumes, verduras e frutas), sempre levando em consideração os aspectos comportamentais e afetivos relacionados às práticas alimentares.

  Responsabilidade do setor público:
O setor público precisa assumir a responsabilidade de fomentar mudanças sócio–ambientais, em nível coletivo, para favorecer as escolhas saudáveis no nível individual. A responsabilidade compartilhada entre sociedade, setor produtivo e setor público é o caminho para a construção de modos de vida que tenham como objetivo central a promoção da saúde e a prevenção das doenças.

 Principais características de uma alimentação saudável:
1. Respeito e valorização as práticas alimentares culturalmente identificadas: o alimento tem significações culturais diversas que precisam ser estimuladas. A soberania alimentar deve ser fortalecida por meio deste resgate.
2. A garantia de acesso, sabor e custo acessível. Uma alimentação saudável não é cara, pois se baseia em alimentos in natura e produzidos regionalmente. O apoio e o fomento à agricultores familiares e cooperativas para a produção e a comercialização de produtos saudáveis como legumes, verduras e frutas é uma importante alternativa para que além da melhoria da qualidade da alimentação, estimule geração de renda para comunidades. As práticas de marketing muitas vezes vinculam a alimentação saudável ao consumo de alimentos industrializados especiais e não privilegiam os alimentos não processados e menos refinados como, por exemplo, a mandioca que é um (tubérculo) alimento saboroso, muito nutritivo, típico e de fácil produção em várias regiões brasileiras e tradicionalmente saudável.
3. Variada: fomentar o consumo de vários tipos de alimentos que forneçam os diferentes nutrientes necessários para o organismo, evitando a monotonia alimentar que limita o acesso de todos os nutrientes necessários a uma alimentação adequada.
4. Colorida: como forma de garantir a variedade principalmente em termos de vitaminas e minerais, e também a apresentação atrativa das refeições, destacando o fomento ao aumento do consumo de alimentos saudáveis como legumes, verduras e frutas e tubérculos em geral.
5. Harmoniosa: em termos de quantidade e qualidade dos alimentos consumidos para o alcance de uma nutrição adequada considerando os aspectos culturais, afetivos e comportamentais;
 6. Segura: do ponto de vista de contaminação físico-química e biológica e dos possíveis riscos à saúde. Destacado a necessidade degarantia do alimento seguro para consumo populacional.

- Faça pelo menos 3 refeições (café da manhã, almoço e jantar) e 2 lanches saudáveis por dia. Não pule as refeições.
- Inclua diariamente 6 porções do grupo do cereais(arroz, milho, trigo pães e mas­sas), tubérculos como as batatas e raízes como a mandioca/macaxeira/aipim nas refeições. Dê preferência aos grãos integrais e aos alimen­tos naturais.
- Coma diariamente pelo menos 3 porções de legumes e verduras como parte das refeições e 3 porções ou mais de frutas nas sobremesas e lanches.
- Coma feijão com arroz todos os dias ou , pelo menos, 5 vezes por semana. Esse pra­to brasileiro é uma combinação completa de proteínas e bom para a saúde.
- Consuma diariamente 3 porções de leite e derivados e 1 porção de carnes, aves, peixes ou ovos. Retirar a gordura aparente das carnes e a pele das aves antes da preparação torna esses alimentos mais saudáveis!
 - Consuma, no máximo, 1 porção por dia de óleos vegetais, azeite, manteiga ou marga­rina. Fique atento aos rótulos dos alimen­tos e escolha aqueles com menores quantidades de gorduras trans.
- Evite refrigerantes e sucos industrializa­dos, bolos, biscoitos doces e recheados, sobremesas doces e outras guloseimas como regra da alimentação.
- Diminua a quantidade de sal na comida e retire o saleiro da mesa. Evite consumir alimentos industrializados com muito sal (sódio) como hambúrguer, charque, sal­sicha, lingüiça, presunto, salgadinhos, conservas de vegetais, sopas, molhos e temperos prontos.
- Beba pelo menos 2 litros (6 a 8 copos) de água por dia. Dê preferência ao consumo de água nos intervalos das refeições.
- Torne sua vida mais saudável. Pratique pelo menos 30 minutos de atividade físi­ca todos os dias e evite as bebidas alcoóli­cas e o fumo. Mantenha o peso dentro de limites saudáveis.
Veja aqui se você está com um peso saudável:
Se você tem entre 20 e 60 anos, veja no quadro abaixo o seu IMC (Índice de Massa Corporal). Para calcular, divida o seu peso, em quilogramas, pela sua altura, em metros, elevada ao quadrado.
 IMC = P (peso)
______________
 A2 (altura x altura)
IMC (Kg/m²) Estado Nutricional
Menor que 18,5 Você está com baixo peso
18,5 a 24,99 O seu peso está adequado
25 a 29,99 Alerta: sobrepeso
Maior que 30 Alerta: obesidade
 
IMPORTANTE
Somente um médico pode diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As
informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo.


fonte: http://www.saude.ma.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1605:o-que-e-alimentacao-saudavel&catid=304:artigos&Itemid=756

SEMANA DA ALIMENTAÇÃO

60 dicas para você

60 dicas de alimentação saudável
Se você deseja emagrecer, não sabe por onde começar e pretende partir para o "tudo ou nada", espere um pouco e reflita. Será que vale a pena arriscar a sua saúde para ficar magro rapidamente? Pense bem, será que não é hora de adotar uma alimentação saudável?

O nosso corpo, quando entra em uma alta restrição alimentar, não entende o que está acontecendo.
Ele não sabe distinguir se a deficiência energética é porque desejamos ter um corpo mais bonito ou se esperamos ficar mais saudáveis. Imagine-se no deserto, onde há pouca comida, pouca água. O que acontecerá quando encontrar alimento e bebida? Você sentirá vontade de devorar o mundo e comer tudo que vê pela frente, não é verdade? Nada mais natural, já que o nosso organismo entende que devemos nos preparar para a próxima restrição, armazenando uma parte do que ingerimos, o que dificulta o emagrecimento.
O que isso significa? Que altas restrições alimentares não são boas para você, definitivamente não é alimentação saudável e não irá ajudá-lo a eliminar peso com saúde e muito menos o ajudará no período de manutenção. (Veja como eliminar peso com saúde. Faça uma avaliação de peso!)
Então, esqueça o "tudo ou nada" e siga as próximas 60 dicas para que possa ter uma alimentação saudável e uma vida melhor.
1. Evite dietas milagrosas em que há uma grande eliminação de peso em um curto período de tempo.
2. Não faça uma alimentação baseada em um único tipo de alimento ou nutriente.
3. Mesmo tendo exagerado nos dias anteriores, faça, pelo menos, 5 refeições por dia.
4. Pequenos lanches entre as refeições principais irão evitar a vontade de devorar o primeiro prato que encontrar pela frente.
5. Não belisque entre as refeições.
6. Esqueça dos snacks (salgadinhos) e da bolacha recheada.
7. Deixe na gaveta do escritório barrinha de cereais, bolacha integral (ingira, no máximo, 3 unidades).
8. Frutas e iogurtes light são excelentes lanches.
9. Se tiver vontade de comer um doce, coma-o. Mas lembre-se: somente um pedaço ou unidade. Isso é melhor do que devorar uma caixa de bombom no final do dia.
10. Comece sempre a refeição com um caprichado prato de saladas.
11. Evite o uso de óleos para temperar as saladas. Use vinagre ou suco de limão.
12. Macarrão é permitido, mas cuidado com o molho.
13. Molho branco, quatro queijos, bolonhesa são muito mais calóricos quando comparados com o ao sugo. Portanto, não abuse!
14. Não repita a refeição.
15. Evite beber refrigerantes, mesmo os light ou diet.
16. Evite água gaseificada. Bebidas com gás dilatam o estômago dando uma falsa sensação de saciedade.
17. Bebidas isotônicas devem ser evitadas. São calóricas e, para não atletas, a água ainda é o melhor hidratante.
18. Prefira sucos naturais.
19. Utilize adoçante nos sucos e no cafezinho.
20. Beba, no máximo, 4 xícaras pequenas de café por dia.
21. Ingira bastante água durante o dia. No mínimo, 1,5 litro ou 8 copos.
22. Leve sempre uma barrinha de cereais na bolsa. Quando bater aquela vontade de comer alguma coisa, você já sabe a que recorrer.
23. Ingira legumes todos os dias.
24. Coma pelo menos 2 frutas diariamente.
25. Prefira ameixa, melancia, melão, morango que são menos calóricas.
26. Cuidado com as frutas secas. Por serem desidratadas é fácil ingerir mais calorias com as naturais.
27. Ingira carnes menos calóricas como peixe, frango (peito), peru, patinho, contrafilé.
28. Cuidado com o salmão. Ele apresenta mais calorias do que outros peixes.
29. Retire a pele das aves. Ela contém basicamente gordura.
30. Evite atum e sardinha conservados em óleo. Já existe a versão light.
31. Miúdos e vísceras são ricos em gorduras saturadas. Então, minimize o consumo desses alimentos.
32. Retire a gordura visível das carnes, como por exemplo, a da picanha.
33. Evite alimentos fritos. Dê preferência aos grelhados ou cozidos.
34. Embutidos (mortadela, presunto, salame) devem ser evitados.
35. Enlatados são ricos em sódio; por isso, prefira os alimentos naturais.
36. Manteiga, creme de leite, chantilly, massa podre são ricos em calorias e colesterol. Evite-os.
37. Queijos amarelos (mussarela, provolone, prato, parmesão) devem ser evitados.
38. Dê preferência aos queijos brancos como o de minas, frescal, ricota e cottage.
39. Evite as preparações gratinadas.
40. Dê preferência aos alimentos desnatados como leite e iogurtes.
41. Se não tem boa aceitação ao leite desnatado, fique com o semidesnatado.
42. Evite chocolates, inclusive o diet.
43. Ingira alimentos ricos em fibras como legumes, verduras e frutas.
44. Consuma maçã, pêra, uva com a casca.
45. Pizza prefira as menos calóricas como de escarola, rúcula, mussarela. Mas fique somente na primeira fatia.
46. Tomate seco, por ser conservado em óleo, deve ser evitado.
47. Bebidas alcoólicas são calóricas. Consuma esporadicamente e em pequena quantidade.
48. Uma taça de vinho diariamente faz bem para a saúde. Mas nada adiantará se não tem o hábito da boa alimentação e é sedentário.
49. Em barzinhos evite os petiscos como amendoim, batata frita, castanha de caju, carne seca ou salgadinhos.
50. Evite os fast-food. Os alimentos servidos são normalmente ricos em gorduras.
51. Se não tiver saída, prefira uma unidade de cheeseburguer, refrigerante light e batata frita pequena. Dispense a sobremesa.
52. Em restaurantes por quilo, passe primeiro por todas as opções antes de escolher os alimentos. Isso evitará exageros.
53. Para a sobremesa, prefira frutas da época.
54. Evite sorvetes de massa. Opte pelo picolé de fruta.
55. Em sorveteria por quilo, prefira os sorvetes de frutas. Passe reto pelas coberturas e chantilly.
56. Nunca vá ao supermercado com fome. Vá sempre após uma refeição. Isso evitará pegar balas, chocolates e salgadinhos.
57. Não compre alimentos que devem ser evitados.
58. Compare os rótulos dos alimentos e verifique se os light e diet são menos calóricos. Nem sempre isso é verdade.
59. Nunca acumule a fome. Por isso deixe na geladeira legumes picados (cenoura, pepino, salsão) e gelatina diet. Eles não prejudicarão o seu emagrecimento.
E, por fim, vale essa dica:
60. Movimente-se!! Você não precisa ir à academia! Caminhar 3 vezes por semana pelo bairro, por 40 minutos cada sessão, irá ajudá-lo a ter mais saúde!
Por:
Roberta Stella
Nutricionista formada pela Universidade de São Paulo (USP) 

fonte:  http://cyberdiet.terra.com.br/alimentacao-saudavel-12-1-12-2.html